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cafezin e um livro | livros, café e teologia

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    • pra aprender direitinho
    A enciclopédia reúne — ou tenta reunir — a totalidade do conhecimento humano, adquirido ao longo dos séculos. No âmbito da Biblioteconomia a enciclopédia, assim como o dicionário, é considerada uma obra de referência, o que significa que é um livro para ser consultado esporadicamente e não ser lido do princípio ao fim. 

    Assim para facilitar a consulta, o texto da enciclopédia é apresentado em verbetes que, na versão impressa são organizados em ordem alfabética. 

    Quiz - Fontes de Informação I (Fixação 4)

    Exercícios de Fixação #04

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    A origem do dicionário remonta a Grécia Antiga, os gregos criaram os léxicos, catálogos de palavras para explicar termos e conceitos de língua grega, mas sem organização alfabética. Na Idade Média os copistas elaboraram glosas, ou explicações para explicar palavras do texto que consideravam difíceis, na época o Latim Clássico estava sendo substituído pelo Latim Vulgar e as glosas eram necessárias para ajudar os leitores. 

    A palavra "glosa" na sua origem significa "termo obscuro". No início essas anotações eram feitas nas margens ou entre as linhas do documento, mas depois passaram a ser colocadas no final do texto e organizadas em ordem alfabética. 
    Quiz - Fontes de Informação I (Fixação 3)

    Exercícios de Fixação #03

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    O termo bibliografia está associado à lista de documentos (livros, artigos e outros). Como campo de estudo, ela auxilia no processo de identificar variações em um texto impresso, possibilitando confirmar ou ratificar escritos originais ou versões definitivas. Na biblioteconomia a palavra bibliografia designa: 
    "um ramo da bibliologia – ou ciência do livro – que consiste na pesquisa de textos impressos ou multigra fados para indicá-los, descrevê-los e classificá-los com a finalidade de estabelecer instrumentos (de busca) e organizar serviços apropriados a facilitar o trabalho intelectual." (CUNHA, CAVALCANTI, 2008, p.46).
    Quiz - Fontes de Informação I (Fixação 2)

    Exercícios de Fixação #02

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    Fontes de informação são recursos que podem ser utilizados para facilitar tarefas. Se você vai fazer uma viagem, por exemplo, é comum que você vá atrás de catálogos, mapas e outro conteúdos que podem te auxiliar para essa tarefa. Todos os itens citados são fontes que te darão mais informações sobre seu destino. Numa perspectiva mais ampla, qualquer objeto pode ser considerado uma fonte de informação. 

    Bora aprender mais sobre esse conteúdo?
    Quiz - Fontes de Informação I (Fixação 1)

    Exercícios de Fixação #01

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    Aprender vai além de simplesmente passar na prova. Como temos aprendido nessa disciplina, a informação só se torna conhecimento quando compreendida.

    Pra disciplina de 'Informação, Comunicação e Documento', refiz a AD1 como exercício de prática e estudo, e percebi que cada questão é uma oportunidade de entender melhor como a informação circula, como nos comunicamos e como registramos o conhecimento. Bora se desafiar também e ver até onde seus conhecimentos chegam? 💡📚

    Marque verdadeiro ou falso para cada uma das alternativas e veja sua pontuação final!
    Quiz - Informação, Comunicação e Documento
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    Você já parou para pensar no que é, de fato, informação? Parece simples, afinal, ela está em tudo, em todo lugar, o tempo todo: do artigo científico ao encarte de supermercado. Apesar de sua onipresença, defini-la não é tão simples assim. O termo, em si, não apresenta um significado único que sirva para tudo; é polissêmico, ou seja, seu significado varia dependendo da área, de quem o produz e até mesmo de quem o recebe. Informação é uma das bases sobre as quais a Biblioteconomia se constrói. Por isso, entendê-la é essencial para que possamos transmiti-la com o mínimo de ruído possível — informação e comunicação andam juntinhas.

    Informação, Comunicação e Documento é uma das disciplinas do 2º período, mais uma daquelas que nos fazem enxergar como as coisas funcionam. Nela, aprendemos os principais conceitos de informação e comunicação, como essas áreas se relacionam e os desafios que surgem nesse processo. São conceitos que usamos todos os dias, mas que raramente paramos para pensar em como funcionam. Para Araújo:
    "A informação constitui-se em dados trabalhados, processados, os quais pretendem atingir determinado propósito. Já, a comunicação, trata do processo de transmissão da informação entre os agentes envolvidos (emissor e receptor da mensagem) [...] Ou seja, não há informação se essa não for comunicada adequadamente. Comunicar uma informação significa perceber que o destinatário da mensagem entendeu a mensagem com a mesma fidelidade que o emissor o fez." (ARAÚJO, 2018, p. 16). 
    Começamos a unidade revisitando a já conhecida Teoria Matemática da Comunicação — vista de forma introdutória em Tecnologias da Informação e Comunicação. Essa teoria, desenvolvida pelos matemáticos Claude Elwood Shannon e Warren Weaver, tinha como objetivo solucionar problemas de otimização no custo da transmissão de sinais.

    Segundo os autores, a comunicação envolve três níveis de problemas:

    01. TÉCNICOS: ligados ao transporte físico da mensagem;
    02. SEMÂNTICOS: relacionados à atribuição de significados;
    03. PRAGMÁTICOS: referentes à eficácia da comunicação.

    Após as definições mais técnicas, os significados de informação e comunicação são aprofundados. A partir dos paradigmas de Capurro, apresentados por Araújo, o autor explica que:
    “Para um dado (matéria-prima da informação) se tornar informação, ele precisa ter significado e, para isso, estar subordinado ao contexto específico de sua criação [...]” (ARAÚJO, 2018, p. 21).
    Essa definição evidencia que dado, informação e conhecimento não são a mesma coisa, ainda que se complementem. O dado é apenas um registro bruto; a informação surge quando esse registro adquire sentido dentro de um contexto; o conhecimento, por sua vez, corresponde à capacidade de reter e elaborar a informação, transformando-a em compreensão. Embora apresente diferentes conceitos, Araújo decide aprofundar especialmente a perspectiva de Capurro.

    Rafael Capurro reconhece a existência de três paradigmas da informação, são eles:

    01. PARADIGMA FÍSICO: está associado à transmissão de sinais em um contexto comunicacional entre emissor e receptor. (bem ligado a TMI)
    • foco: como a informação é transmitida.
    • ideia central: comunicação é um processo técnico de envio de sinais (mensagens, dados) entre emissor e receptor.
    • exemplo: quando você envia um e-mail, o paradigma físico se preocupa com a entrega da mensagem — o servidor, o sinal, a rede, se o e-mail chegou corretamente ao destinatário.
    • palavra-chave: transmissão / técnico.
    02. PARADIGMA COGNITIVO: associado à busca de informações por parte dos sujeitos, incluindo os processos de recuperação de informação.
    • foco: como o sujeito busca, processa e entende informação.
    • ideia central: informação não é só transmitida, ela precisa ser interpretada e compreendida. O paradigma cognitivo trata da recuperação de informação, como usamos bibliotecas, bancos de dados e motores de busca para encontrar o que precisamos.
    • exemplo: procurar um artigo científico em uma base de dados ou organizar suas anotações para estudar.
    • palavra-chave: interpretação / pessoa.
    03. PARADIGMA SOCIAL: considera o sujeito no contexto social, portanto, estudos de informação não deveriam estar desvinculados de seu tempo.
    • foco: o contexto social e cultural do sujeito.
    • ideia central: informação e comunicação não existem isoladamente; sempre estão ligadas ao contexto social, histórico e cultural.
    • exemplo: uma notícia sobre política pode ser interpretada de formas diferentes dependendo do país, da comunidade ou do grupo social. Também indica que estudos sobre informação devem considerar quem recebe a informação e em que contexto.
    • palavra-chave: contexto social / ambiente.
    OS PARADIGMAS RESUMIDOS DE FORMA RÁPIDA:
    • físico: a mensagem chega? 
    • cognitivo: o receptor entende e processa? 
    • social: o contexto influencia a interpretação e o uso da informação?

    — Os aspectos relevantes da comunicação na Biblioteconomia 

    Le Coadic (2004, p. 11) define comunicação como "[...] o processo intermediário que permite a troca de informações entre as pessoas." Ou seja, é um processo dinâmico, que está em constante movimento e que leva em consideração ambientes e contextos. É importante entender isso porque, o que comunicamos, pode ser interpretado de maneira diferente, por conta do contexto (seja ele social, geográfico, econômico ou cultural). 

    Não podemos esquecer também dos canais (que vão ser os caminhos que a comunicação e a informação farão), segundo Targino (2000), os canais são divididos tradicionalmente em: formais e informais. 

    01. CANAIS FORMAIS:
    São mais oficias e estruturados.
    • publico potencialmente grande
    • Informação armazenada e recuperável
    • Informação relativamente antiga
    • Direção do fluxo selecionada pelo usuário
    • Redundância moderada
    • Avaliação prévia
    • Feedback Irrisório para o Autor
    02. CANAIS INFORMAIS:
    São mais soltos e espontâneos. 
    • Público restrito
    • Informação não armazenada e não recuperável
    • Informação recente
    • Direção do fluxo selecionada pelo autor
    • Sem avaliação prévia
    • Feedback significativo para o autor
    Para Targino (2000, p. 19):
    "Os sistemas formal e informal servem a fins distintos quanto à operacionalização das pesquisas. Ambos são indispensáveis à comunicabilidade da produção científica, mas são utilizados em momentos diversos e obedecem a cronologias diferenciadas."
    O próximo capítulo dessa história vamos aprender mais sobre as barreiras na comunicação da informação e os problemas inerentes. 

    ————————————
    📚 Fontes e leituras complementares:

    ARAÚJO, André Vieira de Freitas. Informação, comunicação e documento. Brasília, DF: CAPES: UAB; Rio de Janeiro, RJ: Departamento de Biblioteconomia, FAAC/UFRJ, 2018.
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    Ambientes, serviços e sistemas informacionais
    é uma das disciplinas do 2º período de Biblioteconomia na UFF. Ela tem sido ministrada pelo professor Sérgio Martins e pelo tutor Dempsey Bragante. O objetivo é nos ensinar a enxergar os ambientes informacionais de forma sistematizada.

    Em resumo, a disciplina mostra como diferentes tipos de usuários demandam diferentes serviços e ambientes informacionais. A partir disso, buscamos compreender como esses ambientes são organizados. Numa biblioteca, por exemplo, nada está disposto de forma aleatória — aí já entram a 2ª e a 3ª lei de Ranganathan: "cada leitor o seu livro" e "cada livro o seu leitor". Em outras palavras, a informação é pensada para chegar ao seu público, e o usuário encontra o que precisa (um bom ambiente informacional faz esse match acontecer).


    Outro ponto importante é o fluxo informacional, que envolve as etapas de coletar, armazenar, processar e transferir informações, ocorrendo em diferentes níveis organizacionais: estratégico, tático e operacional. Entender esse processo é compreender como a informação percorre todo o caminho até seu destino final.

    Também estudamos os diferentes tipos de bibliotecas e seus objetivos. Apesar de todas compartilharem funções em comum — como formar cidadãos, incentivar a leitura e apoiar o aprendizado ao longo da vida — cada tipo tem finalidades específicas ligadas à sua comunidade, temática ou local de atuação:

    1. Biblioteca Escolar: considerada a base da formação cidadã, é o espaço inicial para a descoberta da informação.
    2. Biblioteca Pública: oferece serviços e recursos diversos, acessíveis a toda a comunidade, em diferentes tipos de mídias.
    3. Biblioteca Especializada: com acesso mais restrito, atende a públicos específicos (como pesquisadores e técnicos) e coleções voltadas para áreas de especialidade.
    4. Biblioteca Universitária: fornece suporte informacional aos cursos, pesquisas e serviços da universidade. Importante lembrar que toda biblioteca universitária está sempre vinculada a uma Instituição de Ensino Superior (IES).
    5. Biblioteca Nacional: de caráter histórico e cultural, é responsável por coletar, preservar, registrar e dar acesso à produção intelectual do país.
    6. Biblioteca Comunitária: de iniciativa social, geralmente criada e mantida pela própria comunidade, sem vínculo governamental.
    O que mais gosto nessa disciplina é a forma como os professores ampliam nosso olhar sobre a biblioteca — não apenas como um lugar de livros, mas como um espaço vivo, plural e de encontros. E também desconstruímos aquele estereótipo do bibliotecário como a pessoa que só pede silêncio.

    Monsters University - The Librarian on Make
    Monsters University - The Librarian on Make

    Até a próxima com algumas atividades de memorização. 😉

    ————————
    📚 Fontes e leituras complementares:

    MARTINS, Sérgio; BRAGANTE, Dempsey. Ambientes, serviços e sistemas informacionais. Notas de aula da disciplina do 2º período de Biblioteconomia. Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2025.

    RANGANATHAN, Shiyali Ramamrita. As cinco leis da biblioteconomia. Brasília: Briquet de Lemos, 2009.

    OLIVEIRA, Maria Clara; SOUZA, Renato. Tipologias de bibliotecas no Brasil: funções e desafios. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, v. 17, n. 1, p. 55-70, 2021.

    UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Curso de Biblioteconomia – Grade curricular. Disponível em: https://www.uff.br. Acesso em: 9 set. 2025.
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    Eu sei que não estamos mais em 2009 e que os blogs não estão mais em alta. Muitos outros tipos de conteúdos têm aparecido: reels, vídeos longos no youtube e as muitas dancinhas no tiktok. A grande verdade é que, por mais que ache incrível e consuma muitos desses materiais, eu me sinto bem escrevendo. Vez o outra eu posto um videozinho, falando ou mostrando alguma coisa, mas a escrita é uma ferramenta que, me ajuda na fixação daquilo dos conteúdos que aprendo, é através dela que consigo organizar meus pensamentos e até desabafar quando necessário.



    Esse espaço vai ser mais um dos braços do @cafezineumlivro, onde eu vou falar sobre minhas leituras, rotinas, postar fotos, compartilhar experiências, dicas e para também ser um pouco mais intencional no processo de aprendizagem. Um blog me permite fazer o que as redes sociais me impedem: exercícios complexos, onde eu posso voltar a usar e praticar conceitos de programação e desenvolvimento. Tenho feito muito coisa bacana e legal que está me ajudando, mas talvez seja hora de abrir para que mais gente também seja contemplado por isso.

    Eu não tenho expectativas de que muitas pessoas aparecerão por aqui, mas, quando aparecerem, espero que encontrem um lugar aconchegante, que se sintam inspiradas a tomar um café e a ler e aprender àquilo que aqui está.

    É isso. 

    Até a próxima,
    beijo. 

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    Mariana Canto Uma designer, formada em teologia e que estuda biblioteconomia. Aqui escrevo sobre o que leio e compartilho o que aprendo. Saiba mais +
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